terça-feira, 27 de dezembro de 2011

O POEMA QUE FUGIU DE VOCÊ



BELO MONTE E MAIS...

É hora de parar pensar
E mudar paradigmas
Há uma movimentação na blogosfera
Há manifestações contrárias e outras a favor
Há erros e críticas, debates encarniçados
Há “cause” e abaixo-assinado.
Há estatísticas falaciosa
Há preferências por grandes obras e altos negócios
Há hidrelétricas que alteram o regime dos rios
Que banham o Pantanal
Dá arrepios! Ao pensar no destino
Do nosso ecossistema.
Que pena!
São tantas Usinas
São erros e justificativas infundadas
Tudo soa como se viesse de muito longe
E vem.
Nosso território é de quem?
Áreas preservadas
Áreas desmatadas
Usinas hidrelétricas
Mentiras!
Só ocupação predatória
Estatísticas enganadoras
Basta olhar pela janela
As regiões produtoras.
São trechos de rios
Sem matas, ciliar
Perpétuas encostas escalavradas de morros
Novas erosões
Novo clamor de gente por anistia
Novos extratores de madeiras e contrabandistas de animais
Outra vez. Mais uma vez
Tanto faz!
Nada acontece, tudo continuara como está
Catástrofes climáticas
Em meio a tantas catástrofes morais
Nada acontece. E tudo continuará
Outra vez... Uma vez mais
Tanto faz?
.
Poema colagem de Neli Vieira do artigo de Claudio Willer -05/12/2011 BELO MONTE,CÓDIGO FLORESTAL,DESMATAMENTO - no blog claudiowiller.wordpress.com

POEMA-COLAGEM




O POEMA QUE FUGIU DE VOCÊ

Olá
Porque o mundo permite,você pode calar
enquanto respira livre.
Eu te enviei poemas on line de Ezra Pound
Você pode ver a Torre de Marfim ou
as letras chinesas
Você pode ter uma medida, ser o poeta preferido de tua mãe
Te mandei poemas para curar tua paranóia,
porque eu nasci para morrer e nem tenho pressão alta
mas sofro por não saber o que você pensa
Eu faço quadros com poesias e assuntos sexuais, sobre
Rolls Royces e dentes estragados
Não tenho responsabilidade entre os dias- Nenhuma!
exceto esta manifestada neste minuto de ideias borboletas
Beijo-te no depois

( Lendo Zunaí - Allen Ginsberg -em 12/11/2010)